sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Just a Little!

Cris Barros lançou sua coleção Verão 2011 no último dia 11 de agosto no Hotel Uniqu, em São Paulo. A coleção foi inspirada no clima desértico e nos povos nômades, as cores predominantes são os tons arenosos e vulcânicos. Eis uma pequena amostra desta coleção fascinante.

Ahh coração...

Sempre fico em dúvida quando vou começar a escrever algo aqui. Engraçado porque tenho a impressão de que ninguém lê. Por um lado isso é muito bom, porque pouquíssimas pessoas sabem os reais motivos que me fezeram criar esse blog, o anonimato (apesar de ter meu nome estampado) era um deles. Enfim, saber que ninguém lê me dá um conforto e liberdade maior, pois sei que posso escrever o que quiser e ninguém vai saber mesmo.
Acho interessante como o nosso coração as vezes parece não respeitar nossos comandos. Quando insistimos em deixá-lo quietinho, tranquilo, ele nos ignora. E quando isso acontece é incrível como a mente segue o coração. Ele (o coração) realmente tem grande poder de persuasão. Pois quando queremos que o coração se aquiete, a mente fica como ele: agitada, buscando soluções racionais e "achando" que vai resolver todos os problemas do mundo (pelo menos do seu mundo). E quando você acha que o dominou, ele lança um turbilhão de emoções só pra dizer: "Estou aqui, acha que eu esqueci de você?!". É insuportavelmente incontrolável. Nessas horas (como em outras de um certo desepero, 'sinceridade é tudo') deposito tudo nas mãos de quem confio plenamente, acho que só Ele pode me ajudar a acalmar esse coração ancioso. E finalmente alcanço a paz que Ele dá, e só Ele dá. Para assim poder tocar a vida com mais leveza e verdadeira paz de espírito.

...

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.


Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!" (William Shakespeare)

sábado, 26 de junho de 2010

"A sorrir, eu pretendo levar a vida.."

sustentar -
v. tr.
1. Segurar por baixo, suster.
2. Auxiliar; amparar.
3. Impedir que alguma coisa caia.
4. Fazer frente a; resistir a.
5. Conservar; manter.
6. Alimentar; dar o necessário para viver a.
7. Instruir, edificar (o espírito).
8. Estimular.
9. Perpetuar.
10. Fortificar; defender.
11. Opor-se a.
12. Pelejar a favor de; defender com argumentos.
13. Afirmar com empenho.
v. pron.
14. Resistir.
15. Manter-se.
16. Prolongar (som ou voz).
(Para que não haja problemas, fonte:http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=sustentar)



Hoje eu tirei uma conclusão, antes era só uma desconfiança, chegando a uma forte hipótese.
Definitivamente, amar é sustentar.
Não digo de dinheiro, mas um sustento emocional, sobretudo. Amar é suster, apoiar, amparar, conservar, etc. Sustentar os seus problemas e o do outro. Mas não adinta dizer que isso não vai acontecer, tipo: "Ahhh nem quero saber, 'cada um com seus pobrema'." (Como diz Marcelo Médici em peça homônima). Não funciona, quando você se apaixona as regras mudam.
E é em meio aos problemas que isso vem á tona.
Mas enfim, vou parar por aqui, porque isso está ficando sentimental demais. Culpa da inspiração que me invadiu depois de assistir o lindíssimo e muito água-com-açúcar, Doce Novembro.
Até a próxima.

domingo, 20 de junho de 2010

Butterfly


Eu adoro borboletas. Acho que elas trazem uma leveza que tem se perdido na correria do dia-a-dia. Certamente elas são frágeis, mas quem não é? Borboletas quando aparecem, são como cores que vem pintar o dia e retirar um pouco o acizentado da fumaça urbana. Aliás, será que elas conseguirão sobreviver ao espaço urbano?
Invadido pelo homem, grotescamente transformado num amontoado de concreto.
Algumas tem resistido, mas até quando? Lindas borboletas...

terça-feira, 15 de junho de 2010


Amiga, prima, irmã.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Igual meu pai

Definitivamente, meu pai não é uma pessoa normal.
Por que?
Bom, porque dentre muitas outras coisas que ele faz, certo dia, ao tomar seu cafezinho habitual após o jantar (ele é viciado em café e... eu também), disse estar vendo uma casa assombrada na xícara. É bem verdade que a xícara tem estampas de velhas casas, mas assombração nela eu nunca tinha visto. Observações que só a imaginação do meu pai conseguem ver... hilário.
Fiquei a pensar: Quem realmente é normal?
Peraí, o que é ser normal?
Meu pai tem a imaginação fértil (bem fértil), e isso o caracteriza como alguém que não é normal?
Acho que os "anormais" como meu pai, são pessoas que não deixaram limitar sua criatividade, imaginação e espontaneidade.
Quero ser "anormal", assim como meu papy.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Alice e Eu


No lado esquerdo da região lombar sinto uma pontadinha, como uma agulha me espetando, ao me mexer escuto um estalo, mais um... A vista cansada e ofuscada pela luz do monitor me faz pensar que ou eu estou envelhecida ou eu realmente preciso de uma boa noite de sono. Daquelas que você acorda sem saber que dia é. Acho que preciso mesmo é de uma noite em que eu possa dormi até todos os problemas acabarem, os meus problemas, ínfimos e desprezíveis, os problemas do mundo, macros e mal-cheirosos e os problemas de cada ser humano, peculiares e tristes. Talvez um sono em que me transportasse para o País das Maravilhas, onde eu pudesse passear com a Alice e esquecer o que não sai da minha consciência, tomando chá com o Chapeleiro Louco.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A educação, a sociedade e outras coisas...


A década de 90 é marcada por uma série de reformas educacionais e implementação de programas, como os programas de avaliação. Essas reformas trazem a idéia de qualidade a partir de uma perspectiva produtivista (numa lógica empresarial, da competitividade). Em contra partida, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ) tem defendido a idéia de que a escola pública deve ser uma “escola de qualidade social” (numa lógica dos movimentos sociais, da solidariedade). Isso demonstra que existe uma disputa a respeito do conceito de qualidade da educação. E os programas de avaliação, relacionados às reformas educacionais baseiam-se em uma avaliação externa, quantitativa e produtivista.
As propostas neoliberais em educação agem a partir de dois princípios: a execução de reformas institucionais e na formação de um novo senso comum. O discurso neoliberal afirma não ser necessário o aumento de recursos para a educação, pois isso levaria a um desperdício, por conta da improdutividade, ineficiência e ineficácia da gestão pública (GENTILI, 1996). Dentro desse discurso, o número de professores, escolas e material didático já seriam suficientes para alcançar a todos, e, o que deveria ser feito é uma melhor utilização desses recursos. Assim, “qualidade” se torna a palavra chave (do discurso neoliberal ), em detrimento da idéia de “igualdade”.
Essa idéia de qualidade é marcada pelo produtivismo. Atingir metas, garantia da freqüência escolar e fixação de conteúdos selecionados das disciplinas seriam a certificação que a escolaé produtiva . Por isso a necessidade da avaliação educativa. O que traz imbricada a lógica mercantil: da competitividade, dos rankings, na tentativa de enfraquecimento do movimento sindical, que tem uma perspectiva de educação contrária a neoliberal. O conceito de accountability (responsabilização) é importante para entender essa realidade. Esse termo traz a responsabilização dos sujeitos participantes do processo educacional, fazendo com que os professores sejam responsabilizados pelo sucesso ou fracasso do aluno, gerando uma competitividade entre eles, no qual a maioria é seguida de prêmios e gratificações, dependendo da classificação da instituição. Deixando de lado a visão libertadora da educação e fortalecendo a educação bancária (FREIRE, 1983), no qual abre-se mão da autonomia pedagógica e contrapõe-se a perspectiva de educação como processo emancipatório.
Deve-se atentar para essa tentativa de criação de fábricas repletas de conhecimentos tecnicistas e de sujeitos passivos ao mundo.
"Estudar não é um ato de consumir idéias, mas de criá-las
e recriá-las" (Paulo Freire)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"You are the only exception."

Inesperadamente admirável...


É engraçado como nós, seres humanos, lidamos com os 'problemas' do dia a dia, alguns se desesperam a tal ponto de desejarem a morte, outros preferem fingir que nada está acontecendo, outros fazem de tudo para resolver de seu jeito, enfim, existe uma infinidade de alternativas, podemos escolher uma e se portar daquela forma. Podemos também utilizar da fé que temos, no meu caso é o que eu tento fazer sempre. O que algumas pessoas chamam de energia, força do pensamento etc; eu chamo de Deus. E confio Nele, deposito minha preocupação e meu desespero na certeza que tudo vai ficar bem! Bom, falando em problemas, é engraçado também como denominamos problemas aquilo que ou não sai como planejamos ou contraria nossa vontade, não é mesmo? ou será que só eu sou assim? Ficamos desapontados quando algo não sai exatamente como queríamos, né?! Mas, existe uma coisa muito legal no inesperado: a capacidade de se reinventar diante do novo.
Esse é o tipo de característica que se aprimora na prática, a cada dia aprende-se um pouco e ela vai se transformando num marco da sua personalidade, admirável!