Até quando vamos fingir que tudo está certo?Até quando vamos olhar para o próximo e julgar sua índole pela aparência?Enquanto criamos conceitos em cima daquilo que vimos, Pessoas gritam por ajuda com a boca da alma. Uma voz que sai de onde os ouvidos não escutam, ela só pode ser sentida. Mas não se sabe se ainda existe sensibilidade para ouvi-la.

Viver do que é aparente, é o que a sociedade tem nos imposto; fazer parte da massa consumista, pois se estão a nos observar e reparar, é preciso estar de acordo com os padrões. Mas essa ‘sociedade’ é composta por quem? Por nós! Eu, você, ele. Por isso a atitude de dar um basta a essa manipulação de vidas deve partir de cada um. Abrir os olhos diante de uma realidade disfarçada!A iniciativa de andar na contra-mão tem seu peso e seu preço. A influência daquilo que é lançado para nós, de forma que absorvamos e tomamos como verdade é incansável, da mesma forma deve ser nosso desejo de agir de maneira livre. Escolhendo fazer o que nos faz feliz, comprar o que realmente é útil, usar o que nos veste melhor, mais confortável, o que nos faz bem. Nosso conceito de amor também deve passar por uma avaliação e análise realista se temos amado com o coração ou com os olhos. “Aprendemos” a amar aqueles que são mais belos, que tem uma determinada posição social ou que se encaixam num certo padrão. Que amor é esse? Certamente não é o puro, o que faz a criança abraçar independente da cor ou do status.
Então a reflexão e honesta análise, se fazem necessário, para tomar algumas atitudes que nos beneficiarão e atingirão outras pessoas, tentando construir um mundo em que haja harmonia entre os seres humanos.